terça-feira, 21 de julho de 2015

ROSAS



                             AS ROSAS

Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os teus dentes
Todo o luar das noites transparentes
Todo o fulgor das tardes luminosas
O vento bailador das Primaveras
A doçura amarga dos poentes
E a exaltação de todas as esperas

   Sophia de Mello Breyner Andresen

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